quinta-feira, 28 de maio de 2015

el magico mundo de las hadas (primera parte)

Introdução a Os casos de bruxaria em Salém teriam tido influência de drogas?

A vila de Salém era um lugar triste e sombrio no fim do inverno de 1692. Entre as imensas florestas e o mar vasto e calmo, parecia que o mundo estava se fechando para os colonos puritanos que habitavam a área. Duas tribos de nativos norte-americanos lutavam entre si em um lugar próximo. A varíola (em inglês) tinha começado a afetar a população de cerca de 500 pessoas. "Em 1692, era fácil acreditar que o diabo estava muito perto de Salém", escreve o historiador Douglas Linder (em inglês). "Mortes repentinas e violentas ocupavam as mentes das pessoas".  MPI/Getty Images O julgamento de George Jacobs, um dos 19 aldeões que perderiam a vida na forca, em 1692 A estrutura social também estava sob pressão. Três novas gerações haviam nascido na vila desde a chegada dos colonos originais, cada uma delas aparentemente mais afastada da devoção séria e religiosa ao código bíblico que havia guiado os puritanos da Europa para a imensidão norte-americana. O plano original dos puritanos de criar um novo Jardim do Éden parecia estar dando errado. Em fevereiro de 1692, o diabo, que na imaginação dos puritanos se escondia em cada sombra de Salém, finalmente apareceu. Os aldeões lutaram de maneira violenta e desenfreada contra ele. Nove meses mais tarde, 37 pessoas estariam mortas por causa dos julgamentos de bruxaria. Elas seriam mortas pelos próprios aldeões, pessoas com as quais haviam crescido, trabalhado e que as conheciam pessoalmente. Os colonos no Novo Mundo haviam sido examinados em busca de sinais de bruxaria e isso não era necessariamente raro. Mas nunca um grupo havia se comprometido dessa maneira com o que parecia ser uma loucura. Isso não significa que os aldeões de Salém estavam clinicamente loucos no inverno de 1692. É impossível fazer essa afirmação, mas historiadores procuram respostas para esse acontecimento desde que ele ocorreu. Em 1976, uma historiadora sugeriu que talvez um alucinógeno natural tenha sido a causa de um dos momentos mais tenebrosos da história norte-americana. pessoas.hsw.uol.com.br/

Halloween, Todos os Santos, Finados e Samhain - fortemente interligados

 O período do ano entre o fim de outubro e o começo de novembro é marcado por uma série de comemorações. Elas são: O Halloween (31 de outubro), O Samhain (31 de outubro - hemisfério norte), O Dia de Todos os Santos (01 de novembro) E o Dia de finados (02 de novembro). Muito pouco, no entanto, é divulgado acerca da origem de todas essas datas, e a ligação forte que existe entre elas. Estão muito interligadas, afinal. Aqui no Brasil, lastimavelmente, muitos são os críticos que condenam o Halloween, alegando que tal celebração é uma festa basicamente americana. que vai contra a nossa cultura brasileira - e contra o cristianismo. Mas eu lhes digo: pesquisem antes de falar qualquer coisa. A História, no geral, tem muitas faces; cabe a cada um de nós desvendá-la e interpretá-la. Bom, voltemos no tempo, então, mais uma vez... A origem do Halloween Halloween (dia das bruxas) é um evento tradicional e cultural, comemorado no dia 31 de outubro nos países anglo-saxônicos, em especial, nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido. Para entender a celebração do Halloween é preciso conhecer a história, a origem pagã e cristã dessa manifestação cultural. A Origem Pagã do Halloween - Samhain  A origem pagã do Halloween tem haver com a antiga celebração religiosa dos druidas, onde o povo celta, em comemoração ao final do equinócio de verão e início do solstício de inverno, realizava o Festival de Samhain (um culto aos mortos), entre os dias 5 e 7 de novembro. Tudo que se sabe a respeito da cultura celta e de sua religião, são dados (fatos) transmitidos oralmente, não existe registro histórico.  Na Irlanda, o berço do Halloween, o povo acreditava que na noite do dia 31 de outubro as almas voltavam a terra e possuiam as pessoas. Para se proteger, a população (das zonas rurais) nesse dia se fantasiava, apagava tochas e fogueiras e saia às ruas com o propósito de espantar os mortos. Foi na Irlanda que surgiu a tradição, a lenda folclórica do Jack O’Lantern (Jack Lanterna). Em 1840, o povo irlandês (de etnia e cultura celta), fugindo da fome que assolava o país, levou para os Estados Unidos a comemoração do Halloween e a tradição do Jack O’Lantern (abóbora esculpida e iluminada). Origem Cristã do Halloween - Dia de Todos os Santos *Tentativas de conciliação da Igreja Católica (para atrair mais seguidores) Até o século IX d.C., a Igreja Católica comemorava o Dia de Todos os Santos no mês de maio. Contudo, o papa Gregório III, no ano de 835, procurando evitar conflitos religiosos entre católicos e os povos recém-conquistados no noroeste europeu (como já foi visto, que tinham grande concentração de tribos celtas), transferiu a data do calendário católico para o 1º dia do mês de novembro, muito próxima à celebração do “dia de Samhain” - esta, como visto anteriormente, é um dos Sabbats sagrados para os povos pagãos.  Outra tentativa de conciliação entre as festividades pagãs e as cristãs foi quando os católicos edificaram o Panteão romano (templo destinado para a adoração politeísta) em igreja cristã. Os ritos religiosos cristãos aos santos eram cultuados um dia depois ao dos deuses pagãos. Até hoje o calendário das datas comemorativas conserva esta origem histórica e religiosa. *Origem da palavra Halloween A palavra “Halloween”, segundo versões, foi primeiramente chamada de All Hallow’s Even, noite anterior ao dia de ‘Todos os Santos’ (dia 31 de outubro), instituido pelo Papa Gregório IV como sendo o dia da vigília de todos os santos. Com o tempo, o nome All Hallow’s Even foi sendo mudado até chegar a palavra Halloween. “Hallowed” quer dizer santo e “e’en” noite. Ou seja, Halloween significa "noite santa", que seria uma forma de expressar também do inglês “All Hallows Eve”, noite de todos os santos. * Idade Média e intolerância religiosa (Inquisição) Na Idade Medieval é quebrado o respeito ao culto pagão por parte do cristianismo. A Igreja Católica, por meio da Santa Inquisição (caça às bruxas), intitulou como bruxo todo aquele que praticasse rituais pagãos de curandeirismo (da cultura celta), eram julgados pela inquisição e quase sempre, bruxos e bruxas, como eles designavam, eram queimados na fogueira (autos-de-fé). Até então, o Halloween não tinha nenhuma conotação com as bruxas. * O Dia de Finados O Dia de Finados foi instituido em 2 de novembro para abolir as festividades de Samhaim. Desta forma, muitas pessoas eram jogadas nas fogueiras, marcando assim uma das atitudes de extremismo religioso mais condenadas pela história. * O radicalismo religioso Engana-se, contudo, quem pensa que somente os católicos adquiriram atitudes irracionais e perversas. O radicalismo religioso também esteve presente entre os seguidores de Lutero e Calvino. A história deixa bem claro este fato com a perseguição aos anabatistas (cristãos da “ala radical” da Reforma Protestante, que acreditavam no batismo válido apenas para adultos). O estereótipo das bruxas como velhas malévolas, desdentadas, de atitudes excêntricas e língua venenosa chegou ao cúmulo de dizimar diversas mulheres nos Estados Unidos, em 1692 – fato conhecido como As Bruxas de Salém.alemdasbrumass.com 

Magia Natural

 Magia Natural A magia natural é direta e objetiva. Apesar de tudo o que possa ter ouvido, a magia não é algo sobrenatural, não natural ou mesmo alienígena. Ela está em nossos próprios quintais, em nossas casas; na própria essência de nossos seres. As forças da Natureza dão poderes à magia – e não aos demônios, “Satã” ou anjos caídos.Um dos maiores mistérios da magia é que não há mistérios. Pelo contrário, eles estão constantemente se revelando ao nosso redor. O estudo de um simples botão de rosa, de uma folha de grama ou do sopro do vento por meio das folhas de uma árvore revelará tanto quanto, senão mais, sobre a verdadeira natureza da magia do que uma centena de empoeirados tomos renascentistas. A Natureza é o universo em si. Não apenas seus poderes, mas também suas manifestações. Algumas dessas manifestações, como os espelhos, são artificialmente produzidas, mas estão ligadas e conectadas aos poderes da Natureza por intermédio de seu simbolismo.Em nossa era cada vez mais automatizada, muitas pessoas se encontram isoladas do planeta que sustenta e mantém nossas próprias vidas. A verdadeira dependência que temos da Terra está esquecida. Muitos estão rompendo suas conexões com a Terra. Como resultado, este é um período de grande agitação, tanto nos planos individuais como no global. A magia da Terra pode ajudar a descobrir, trabalhar e resolver muitas das pequenas crises e problemas que nos afligem atualmente enquanto indivíduos. Certamente não é uma solução simples para os problemas do mundo, mais pode trazer ordem a nossas vidas, e isso já é um bom começo.Segundo o pensamento da magia, o corpo humano é o “microcosmo” (pequena representação) da Terra, que seria o “macrocosmo”. A Terra é também o microcosmo do Universo. Em outras palavras, somos representações da essência do planeta e, por conseqüência, do Universo. Assim sendo, ao mudarmos a nós mesmos, mudamos a Terra e o Universo. A magia é útil quando traz tais mudanças a nossas vidas e, dessa forma, à própria Terra. Tais mudanças devem ser positivas. Aqui não possui nenhuma magia maligna ou negativa, pois já há muita negatividade neste mundo. O objetivo de toda magia, trilhas ocultas e religiões místicas é a perfeição do ser। Embora isto possa não ser obtido em uma vida, é perfeitamente possível que melhoremos a nós mesmos. Este ato singular já faz com que a Terra se torne muito mais saudável.Se praticar qualquer magia a seguir, seja ao desenhar um coração na areia, contemplar um espelho para antever o futuro, seja para atar um nó para auxiliar um amigo com problemas, tenha em mente os mais elevados aspectos de seus trabalhos. Você está melhorando o mundo e ajudando a curá-lo das terríveis mazelas que sofreu por nossas mãos.É isso que torna o praticante da magia natural verdadeiramente divino.bruxaria.no.comunidades.net/

Magia, as Bruxas e a Wicca

 É conhecimento comum, mesmo entre as massas, que as Bruxas praticam magia. Pode haver idéias distorcidas acerca do tipo de magia praticado, mas a Bruxa é firmemente associada, na cultura popular, às artes mágicas. A Wicca é uma religiao que engloba magia como um de seus conceitos basicos. Isto nao é estranho. Na verdade, é normalmente dificil distinguir onde termina a religiao e onde começa a magia, em quanlquer fé. Ainda assim, a magia tem papel especial na Wicca. Ela nos permite melhorar nossas vidas e desenvolver energia ao nosso tao maltratado planeta. Os Wiccanos tambem estabelecem relaçoes especiais com a Deusa e com o Deus por meio da magia. Isto nao quer dizer que todo encantamento é uma oraçao, nem sao as invocaçoes encantamentos com palavras diferentes. Ao trabalharmos com as forças que a Deusa e o Deus encarnam , nos nos aproximamos deles. O ato de chamarmos por seus nomes e visualizarmos sua presença durante os encantamentos e ritos cria um elo entre o Divino e os humanos. Assim, na Wicca, a magia é uma pratica religiosa. Definir a magia, surpreendentemente esta é uma tarefa dificil. Uma definiçao bem simples mais recente e refinada é: " A Magia é a projeçao das forças naturais para gerar efeitos necessários." Há tres fontes principais de tal energia: O Poder Pessoal É a força vital que sustenta nossas existencias terrenas. Ela move nossos corpos. Nós absorvemos energia durante os movimentos, os exercícios, o sexo e o parto. Até mesmo respirar libera energia, apesar de recuperarmos o que foi perdido com as inspiraçoes. Na magia, o poder pessoal gerado, imbuído de um proposito específico, liberado e direcionado ao seu objetivo. O Poder da Terra É o que reside no interior de nosso planeta e em seus produtos naturais. Pedras, árvores, o vento, as chamas e a agua, cristais e aromas possuem poderes unicos, especificos, que podem ser utilizados durante rituais de magia. Um Wiccano pode mergulhar um cristal de quartzo em agua salgada para limpa-lo e em seguida pressiona-lo contra o corpo de uma pessoa doente para enviar suas energias curativas. Ou, ainda, ervas podem ser espargidas ao redor de uma vela acesa para produzir um efeito mágico especifico. Oleos sao aplicados no corpo para efetivar alteraçoes internas. Tanto o poder pessoal como o da Terra sao manifestaçoes do Poder Divino. Poder Divino: Esta é a anergia existente na Deusa e o Deus -- a força vital, a fonte do poder universal que criou tudo aquilo que existe. A dualidade, a polaridade vinda de uma unica e indescritível fonte a que chamamos a Fonte de Poder Universal. Os Wiccanos invocam a Deusa e o Deus para abençoar sua magia com poder. Durante os rituais eles podem direcionar o poder pessoal às deidades, pedindo para que uma determinada necessidade seja atendida. Isto é magia verdadeiramente religiosa. Portanto, a magia é um processo pelo qual os Wiccanos, operam em harmonia com a Fonte do Poder Universal, a qual visualizamos como a Deusa e o Deus, assim como com as energias pessoal e da Terra para que melhoremos nossas vidas e para levar energia à Terra. Magia é um metodo pelo qual os individuos, sob predestino nenhum que nao o por eles mesmo determinado, assumem o controle da sua vida. Ao contrario do que reza a crença popular, a magia nao é sobrenatural. Na verdade, é uma pratica oculta (escondida) imbuída em milenios de segredos, calúnias e desinformaçao, mas é uma pratica natural que se utiliza poderes genuinos ainda nao descobertos ou catalogados pela ciencia. Isto nao invalida a magia. Nem mesmo cientistas declararam saber tudo sobre nosso universo. Se assim o fizessem, o campo da investigaçao cientifica simplesmente nao existiria. Os poderes que que os Wiccanos utilizam um dia serao documentados e assim perderao seus mistério. Tal ja ocorreu, em parte, com a hipnose e a psicologia, e pode em breve acontecer com a percepçao extra-sensorial. O magnetismo, sem duvida, era um aspecto firmemente estabelecido da magia até ser "descoberto" pela ciencia. Mas, ainda hoje, ímãs sao utilizados em encantamentos e talismãs, e tais forças despertam antigos sentimentos estranhos. Brinque com dois ímãs. Veja as forças invisíveis resistindo-se e atraindo-se de uma maneira aparentemente sobrenatural. A Magia é similar. Apesar de aparentar ser completamente ilógica, sem embasamento em fatos, ela funciona de acordo com suas proprias regras e lógica. So porque nao é plenamente compreendida nao quer dizer que ela nao exista. A Magia é eficaz para causar manifestaçoes de mudanças necessárias. Isto nao é enganar-se a si mesmo. A Magia praticada de modo correto funciona, e nenhuma tentativa de explicaçao alterará este fato. Há muitos modos de se praticar magia. Os Wiccanos geralmente escolhem formas simples e naturais, apesar de alguns preferirem cerimoniais elaborados. Normalmente, entretanto, envolvem ervas, cristais e pedras; a utilizaçao de simbolos e cores; gestos mágicos, musicas, voz, dança e transe; projeçao astral, meditaçao, concentraçao e visualizaçao. Há, literalmente, milhares de sistemas de magia, mesmo entre os proprios Wiccanos. Por exemplo, existem inúmeros modos magicos de trabalhar com cristais, ervas ou simbolos, e combinando-os criam-se ainda mais sistemas. Foram publicados muitos e muitos livros sobre sistemas de magia, porem tais sistemas nao sao necessarios para uma pratica bem-sucedida. Praticar magia com a mera manipulaçao de instrumentos como ervas e cristais é ineficaz, pois o verdadeiro poder da magia esta dentro de nós mesmos - o Dom Divino. Portanto devemos infundir o poder pessoal à necessidade, e em seguida libera-lo . Na magia Wiccana, o poder pessoal é reconhecido como uma ligaçao direta com a Deusa e o Deus. A magia, portanto, é um ato religioso com os quais os Wiccanos se unem a suas deidades para melhorarem a si mesmos e ao seu mundo. Isto é relevante - a magia é uma pratica positiva. Os Wiccanos nao praticam magia destrutiva, manipulativa ou exploratória. Uma vez que reconhecem o poder atuante na magia é, em sua essencia, proveniente da Deusa e do Deus, práticas negativas constituem um verdadeiro tabu. Magia "maléfica" é um insulto a si mesmo, à raça humana, a Terra, à Deusa e ao Deus, e ao proprio Universo. As consequencias podem ser imaginadas. A energia da magia é a propria energia da vida! Qualquer bruxo pode praticar magia - dentro de um contexto religioso ou nao. Se certas palavras ou gestos surgem em sua mente durante um encantamento e parecem adequados, use-os. Se nao conseguir encontrar um ritual que lhe agrade ou que seja apropriado para suas necessidades, crie um. Não é necessário escrever belas poesias ou criar coreografias para trinta dançarinos portando incensos e treze sacerdotizas cantantes. Pelo menos, acenda um vela, acomode-se diante dela e concentre-se em sua necessidade magica. Confie em si mesmo. Se realmente desejar conhecer a natureza da magia, pratique-a! Muitos temem a magia. Aprenderam (com nao-praticantes) que ela é perigosa. Nao tema. Atravessar a rua tambem é perigoso. Mas, se fizer do jeito certo, tudo bem. Se sua magia possuir amor, nao correrá nenhum risco. Chame pela Deusa e pelo Deus para protege-lo(a) e ensinar-lhe os segredos da magia. Peça a pedras e plantas que lhe revelem seus poderes - e preste-lhes atençao. Leia o quanto puder, descartando informaçoes negativas e perturbadoras. Aprenda pela prática, e a Deusa e o Deus o abençoarao com tudo aquilo de que realmente necessita.caillean333.com 

As Artes e as Bruxas

Hieronymus Bosch, Duas bruxas - esboço, s/d. Hans Baldung Grien, Sabá das bruxas, 1510. Utagawa Kuniyoshi, A bruxa, s/d. Francisco de Goya, Sabá das bruxas, 1789. Henry Fuseli, A bruxa e a mandrágora, 1812.John Martin, Manfred e a bruxa alpina, 1837.Luis Ricardo Falero, A partida das bruxas, 1878.John William Waterhouse, O círculo mágico, 1886. Kunz Meyer Waldeck, A bruxa de Endor, 1902.Konstantin Somov, O livro da marquesa, ilustração 7, 1918.Ernst Ludwig Kirchner, Bruxa e espantalho, 1932.notassobreleituras.wordpress.com/

Livro investiga mistérios das bruxas na Espanha

Um novo livro publicado por uma antropóloga na Espanha investiga as práticas e crenças da bruxaria no país nos séculos 16 e 17 e revela mais detalhes sobre os seus segredos e mitos, como o das vassouras voadoras. Brujas, Magos e Incrédulos en la España del Siglo de Oro, de María Lara Martínez, também investiga como os adeptos da bruxaria enfrentaram a Inquisição espanhola. Mostra em Paris destaca bruxos e deuses que tentam 'pôr ordem' no caos do mundo Arqueólogos encontram 'casa de bruxa' do século 17 com gato mumificado EUA negaram homenagem a criadora de Harry Potter por 'bruxaria', diz livro Tópicos relacionados História, Europa A imagem da bruxa que se popularizou ao longo dos séculos é a da mulher idosa, meio corcunda, com nariz longo, rosto coberto de verrugas e dedos ossudos que dissecam sapos para preparar poções mágicas. Havia bruxas que se encaixavam nessa descrição, mas também havia bruxas "brancas" (praticantes de magia branca, ou bruxas "do bem"), bruxos e magos. Quem eram e quais eram seus segredos? :As bruxas na Espanha dos séculos 16 e 17 atuavam como curandeiras Laboratórios Na Espanha dos séculos 16 e 17, a maioria das pessoas acreditava que bruxas voavam e se reuniam num local chamado Baraona, um campo na província de Soria (centro-norte da Espanha) que ainda tem a reputação de ser um ponto magnético. Falando à BBC, Martínez, professora da Universidad a Distancia a Madrid (UDIMA), disse que as distâncias eram imensas na Espanha daquele período e que a comunicação era extremamente difícil. Ainda assim, documentos da Inquisição oriundos de pontos diferentes da península ibérica tinham muitos pontos em comum. Por exemplo, um tema recorrente nos textos são relatos de que as bruxas voavam, ela explicou. Martínez diz ter passado seis anos fazendo pesquisas para seu livro. "O objetivo era traçar as origens da heterodoxia na Espanha num período em que o país era o defensor do dogma católico. O cristianismo não aceita videntes ou profetas, o ultimo foi São João Batista. Ainda assim, sempre há aqueles que se sentem depositários do oráculo de Deus - as bruxas", disse. A pesquisa ressalta o gênero feminino porque "a mulher naquele período era relegada, não tinha acesso a universidades e tinha de encontrar formas de se instruir. Elas atuavam como curandeiras". Suas casas eram laboratórios para experimentos com plantas, poções e remédios. Daí, talvez, darem margem a fantasias e histórias misteriosas como a ideia de uma vassoura voadora. Fórmula para voar Quem se aproximasse de uma bruxa corria o risco de morrer ou, simplesmente, voar. Algumas cobriam seus corpos com uma mistura de plantas alucinógenas como beladona ou mandrágora. Com suas propriedades narcóticas, as plantas criavam no usuário a impressão de estar levitando. Consigo, carregavam uma vassoura - objeto tradicionalmente associado às mulheres - embebida na mesma poção mágica. "Elas tinham bom conhecimento das propriedades das plantas. Sabiam a diferença entre uma dose certa e uma dose letal. Havia bruxas boas, procuradas quando alguém estava doente", explicou Martínez. "Mas também havia as más. Bruxas malvadas não podiam ser contrariadas. Havia casos de pessoas que procuravam uma bruxa branca para serem curadas de um feitiço ruim". Martínez cita o caso de uma bruxa de um lugar chamado Villar del Aguila, na província de Cuenca (centro da Espanha), tida como uma santa. María Lara Martínez (Foto Divulgação) María Lara Martínez pesquisou a bruxaria durante seis anos "Ela dizia ter uma relação mística com Cristo. O povo da cidade carregava-a, nos ombros, para a igreja. No entanto, ela acabou morrendo nas prisões da Inquisição". Bruxos, Astrólogos e Magos Falsos Bruxas e bruxos faziam profecias sobre o futuro de uma pessoa: vida ou morte, saúde ou doença, penúria ou prosperidade. "Diferentemente das mulheres, os homens tinham uma formação mais livresca e universitária. Não somente na Espanha, mas em cidades de toda a Europa, governantes e líderes religiosos exigiam a presença de feiticeiros e magos para predizer seu futuro." Havia bruxas e magos que acreditavam realmente ter poderes. Outros, como o mago Jerome Liébana, fingiam. Tido como conhecedor da fórmula da invisibilidade, Liébana tentou enganar o Duque de Olivares, braço direito do rei Filipe 4º. "Ele disse que nas praias de Málaga havia um tesouro escondido. Que havia um gênio esperando por ele embaixo da terra. Após dias de escavações, finalmente se deram conta da mentira. Liébana foi julgado e mandado para a cadeia", disse a escritora. No entanto, o mago conseguiu escapar. "Foi seu último truque. Digamos, assim, que ele conseguiu se safar." Nem todos tiveram tanta sorte. O astrólogo Torralba, o cientista Miguel Servet (condenado à fogueira por defender a teoria da circulação pulmonar do sangue) e milhares de bruxas foram julgados e condenados. "Se não tivesse havido a Inquisição, a Justiça civil as teria perseguido. Não houve perseguições apenas na Espanha, mas também em outros lugares da Europa. Bruxas eram vistas como rebeldes, revolucionários que poderiam transformar as comunidades", explica Martínez. País das Bruxas À medida que se aproxima o século 18, o número de casos julgados pela Inquisição diminui. O Iluminismo começa a dissipar as histórias de bruxas. Um caso anterior, o das bruxas de Zugarramurdi, em Navarra (província no norte da Espanha), chama a atenção pela maneira como as autoridades locais lidaram com a questão. Naquele período, Navarra era conhecida como o país das bruxas. "A igreja ameaçou excomungar qualquer pessoa que, tendo um bruxo como vizinho, não o denunciasse. A partir daí, começou uma avalanche de acusações, algumas até por crianças. Qualquer um era acusado por qualquer razão." "Diante da quantidade de acusados, o inquisidor Alonso de Salazar y Frías decidiu fazer vista grossa. Ele disse que não havia bruxos nem bruxas na área até que se começasse a falar deles". Depois de seis anos de pesquisas, restam muitos mistérios a desvendar, disse Martínez. "Há um ditado na Galícia (região no noroeste da Espanha) sobre as meigas, uma espécie de bruxa boa", contou a pesquisadora. E completou: "Que elas (as bruxas) existem, existem. Posso dizer que existiram e que existem".bbc.co.uk

A bruxa de Street Land

 Ela era uma bruxa. Dizem as más línguas que já tinha eliminado pelo menos três. Morava no centro de Street Land, um povoado aparentemente amigável, bem na divisa entre Real e Imaginário. Não era uma bruxa assim com pés de galinha, vassoura e verruga na ponta do nariz. Era até bonita. Não era bem uma beleza espetacular, mas atraía olhares masculinos. Pobres daqueles que se deixavam encantar! Com esses, era ainda mais impiedosa. Não tinha pudores em dizer não. Menos ainda em dizer os motivos da negativa. Triste lembrar que, na maioria das vezes, são justamente os motivos que machucam. No fundo, ela tinha medo. Bruxas medrosas são mais comuns do que parece. São medos de diferentes naturezas, mas, principalmente, há o medo de serem superadas. Isso pode acontecer, por exemplo, quando ela se apaixona. Quando alguém se entrega ao amor, acaba, de certa forma, refém do outro, não tem jeito. E bruxas não admitem isso. Acontece também quando alguém parece melhor que ela. Seja na arte ou no ofício, no jeito de ser que seja... Ela não aceita. Bruxas sofrem do mal de Narciso e não aceitam dividir palco e holofotes com ninguém. Quando ela se irritava, logo se via. Sua fumacinha negra espalhava-se pela sala, pela casa, pelas ruas. E ai de quem cruzasse seu caminho! Saía distribuindo feitiços por onde passasse. Alguns maiores que os outros. Ela tinha lá suas simpatias. O que ela não imaginava é que um dia as coisas poderiam mudar. Foi, então, numa noite dessas mesmo, de fumaça negra no ar, que eles se esbarraram. Já estava pronta para soltar seus impropérios, quando o olhou nos olhos. Eram olhos diferentes. Eles a compreendiam. Não que fossem olhos frios como os dela. Eles, na verdade, conseguiam vê-la além da capa escura. Nasceu ali uma amizade diferente. Talvez a primeira da vida dela. Foi tão natural que ela nem percebeu que estava na condição à qual mais resistia o tempo inteiro: totalmente entregue. Ele gostava dela mesmo sabendo que estava diante de uma bruxa. Na verdade, nem a via tão bruxa assim. Conhecia seus segredos, entendia seus feitiços. Ela não sabia, claro. Teria crises só de imaginar ser descoberta. Ele conhecia sua fragilidade.Talvez até se identificasse em algumas delas. Ele não era bruxo, porém. Não como ela. Era um homem comum, que tinha como hobby entrar na alma das pessoas. A dela era fechada. Alma de bruxa. Mas ele entrou. Conseguiu transpor as barreiras e, do outro lado, encontrou uma bruxa quase boa. Entendeu que seus ataques eram pura defesa. Percebeu que a bruxa por baixo da capa queria muito ser uma pessoa legal. Queria carinho. Ele tentou ajudá-la. Sutilmente, sem que ela notasse. Era um bom rapaz. Sabia que a tentativa lhe renderia alguns espinhos. A amiga bruxa costumava ferir quem se aproximava. Natureza de bruxa. Ele quis tentar mesmo assim. Acabou ferido, como previsto, mas foi mais longe do que qualquer outra pessoa havia conseguido. Ao menos com ele, ela era menos bruxa. Ao poucos, bem aos poucos, estava aprendendo que podia viver sem a capa. Ele foi forte. Contam em Street Land que permanece firme. Mesmo com ele, ela só percebia que lançara os espinhos, quando era tarde demais. Seguiram amigos, porém. Nas ruas por onde a bruxa passava, sua fumaça ainda inebriava, seus feitiços ainda faziam efeito. Sabia o povo, no entanto, que, em algum momento, em algum lugar, ela havia mudado. Enquanto ele estivesse ao seu lado, havia esperança.jornalisticamenteincorreto.com

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quarta-feira, 20 de maio de 2015

AS SACERDOTISAS DE AVALON

 Para se chegar a Avalon era preciso saber o encantamento que abriria as névoas e chamaria a barca que o levaria pelo lago até à ilha. Somente os iniciados e alguns homens do povo do pântano (que conduziam as barcas) sabiam o caminho para Avalon. Quem ousasse transpor as brumas sem saber o encantamento ficaria perdido, para sempre, vagando entre os dois mundos. A terra sagrada das noviças devotadas à antiga Deusa, também chamada de Grande Mãe, foi palco de grandes acontecimentos na saga do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda. Avalon, a “ilha das maçãs”, ficava na Inglaterra, em um lago rodeado de juncos, envolta em uma fechada cortina de bruma. Depois que a neblina se abria, um barqueiro misterioso conduzia o visitante até o lugar sagrado. Viviane, a Senhora do Lago, liderava as donzelas que viviam em retiro devotado à Deusa. Mais tarde, foi sucedida pela fada Morgana, meia irmã do Rei Arthur. Segundo a lenda, uma mão surgida das águas do lago de Avalon presenteou-o com sua lendária espada Excalibur. O vale de Avalon encontrava-se envolto na paz das colheitas. A luz dourada era filtrada através das folhas da macieira, cintilando no fumo perfumado que subia ondulante do caldeirão e concedia uma iluminação suave aos véus das sacerdotisas  Nos tempos antigos, as bruxas escolhidas tinham a posição de Sacerdotisa da Lua. Nas regiões costeiras e nas ilhas, as bruxas também poderiam ser Sacerdotisas do Mar. O uso da água do mar era um aspecto importante na Magia Lunar. Pois se "carregava" a água e liberava-se essa carga através da evaporação.A lua é o ponto de foco da Terra. A Lua absorve, condensa e canaliza todas as forças que são recebidas pelo planeta. Aradia disse a seus discípulos para procurar pela Lua para qualquer propósito mágico. As mulheres são vistas como as que carregam a energia da Lua dentro delas. Os homens também têm isso, mas as mulheres têm uma ligação mais próxima. Uma Sacerdotisa, precisa está consciente de seu papel. uma Sacerdotisa precisa retomar o poder da Grande Mãe, a glória da grande provedora da vida.. Sabemos também do nosso poder, porque ao longo das eras não esquecemos a sacralidade de nossa existência ao nos identificarmos com a obra.Esta é uma das descrições de iniciações mais lindas que já li: Morgana fala... Em vida,chamaram-me de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. Na verdade cheguei agora a ser maga e poderá vir um tempo em que tais coisas devam ser conhecidas.Verdadeiramente, porém creio que os cristãos dirão a última palavra.O Mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que Cristo predomina.Nada tenho contra Cristo,apenas contra os seus sacerdotes,que chamam a Grande Deusa de Demônio e negam o seu poder no mundo.Alegam que,no máximo esse poder foi de Satã.Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré - realmente poderosa,ao seu modo -, que,dizem,foi sempre virgem.Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade? E agora que o mundo está mudado e Artur - meu irmão,meu amante,rei que foi e rei que será - está morto(o povo diz que ele dorme) na ilha sagrada de Avalon, é preciso contas as coisas antes que os sacerdotes do Cristo Branco espalhem por toda parte seus santos e suas lendas. Pois,como disse,o próprio mundo mudou.Houve um tempo em que um viajante, se tivesse disposição e conhecesse apenas uns poucos segredos,poderia levar sua barca para fora, penetrar o mar do Verão e chegar não ao Glastonbury dos monges,mas à ilha sagrada de Avalon; isso porque, em tal época, os portões entre os mundos vagavam com as brumas e estavam abertos, um após o outro, ao capricho e ao desejo do viajante.Esse é o grande segredo , conhecido por todos os homens cultos de nossa época: pelo pensamento criamos o mundo que nos cerca,novo a cada dia. E agora os padres, acreditanto que isso interfere no poder de seu deus, que criou o mundo para ser finitamente imutável, fecharam os portões (que nunca foram portões, exceto na mente dos homens), e os caminhos só levam à ilha dos padres, quer eles protegeram com o som dos sinos de suas igrejas, afastando todos os pensamentos de um outro mundo que vive nas trevas. Na verdade,dizem eles,se aquele mundo realmente existe, é propriedade de Satã e a porta do inferno,se não o próprio inferno.  Não sei o que o deus dele poder ter criado ao não.Apesar das histórias contadas, nunca soube muito sobre seus padres e jamais usei o negro de uma de suas monjas-escravas.Se os cortesãos de Artur em Camelot fizeram de mim este juízo, quando lá fui (pois sem usei roupas negas da Grande Mãe em seu disfarce de maga), não os desiludi. E na verdade, ao final do reinado de Artur, teria sido perigoso agir assim, e inclinei a cabeça a conveniência como nunca teria feito a minha grande senhora, Viviane Senhora do Lago, que depois de mim foi a maior amiga de Artur, para se transformar mais tarde em sua maior inimiga, também depois de mim. A luta, porém, terminou. Pude finalmente saudar Artur, em sua agonia, não como meu inimigo e o inimigo de minha Deusa,mas apenas como meu irmão e como um homem que ia morrer e precisava da ajuda da Mãe, para qual todos os homens finalmente voltam. Até mesmo os sacerdotes sabem disso, com sua Maria sempre-virgem em seu manto azul, pos ela, na hora da morte, também se transforma na Mãe do Mundo. E assim, Artur jazia enfim com a cabeça em meu colo, vendo-me não como irmã, amante ou inimiga, mas apenas como maga, sacerdotisa, Senhora do Lago; descansou, portanto, no peito da Grande Mãe, se onde nasceu, e para quem, como todos os homens tem de finalmente voltar. E talvez - enquanto eu guiava a barca que o levava, desta vez não a ilha dos padres, mas a verdadeira ilha sagrada no mundo das trevas, que fica além do nosso, para a ilha de Avalon,aonde agora poucos, além de mim, poderiam ir - ele estivesse arrependido da inimizade surgida entre nós. Ao contar esta história, falarei por vezes coisas que ocorreram quando eu ainda era demasiado jovem para compreendê-las ou quando não estava presente.Meu leitor fará uma pausa e dirá,talvez: "Esta é a sua magia".Mas eu sempre tive o dom da Visão, de ver o interior da mente de homens e mulheres; e, durante todo esse tempo, estive perto de todos. Assim, por vezes, tudo o que pensavam era do meu conhecimento, de uma forma ou de outra. Por isso, contarei esta história. Um vez também os padres a contarão, tal como a conhecem. Talvez entre as duas se possam perceber alguns lampejos de verdade. O que os padres não sabem, com o seu Deus Uno e a sua Verdade Única, é que não existe história totalmente verdadeira. A verdade tem muitas faces e assemelha-se à velha estrada que conduz a Avalon; o lugar para onde o caminho nos levará depende da nossa própria vontade e de nossos pensamentos, e talvez, no fim, cheguemos à sagrada ilha da eternidade, ao aos padres, com seus sinos, sua morte, seu Satã e o inferno e danação... Mas talvez eu seja injusta com eles. Até mesmo a Senhora do Lago, que odiava a batina do padre tanto quando teria odiado a serpente venenosa, e com boas razões, censurou-me certa vez por falar mal do deus deles. Todos os deuses são um só Deus, disse ela, então como já dissera muitas vezes antes, e como eu repeti para minhas noviças inúmeras vezes, e como toda sacerdotisa, depois de mim, há de dizer novamente, "e todas as deusas são uma só Deusa, e há apenas um iniciador, E a cada homem a sua verdade, e Deus com ela." Assim, talvez a verdade se situe em algum ponto entre o caminho para Glastonbury,a ilha dos padres, e o caminho de Avalon, perdido para sempre nas brumas do mar do Verão. Mas esta é a minha verdade; eu, que sou Morgana, conto-vos estas coisas,Morgana, que em tempos mais recentes foi chamada Morgana, a Fada. Fonte:3fasesdalua.com.br

Women of Witchcraft Tribute

The Life of the Witch

The Witch's Sabbat - Samhain

Caldeirão Wicca

O simbolismo do caldeirão na Wicca e bruxaria

O principal instrumento ritualístico e talvez o Instrumento Mágico mais representativo dos Bruxos. O caldeirão usado na Wicca ou em qualquer tipo de bruxaria possui muitas finalidades: é usado para queimar incensos, ter mirações, aquecer poções e fazer feitiços.
O caldeirão na Wicca e na bruxaria em geral representa o Útero da Grande Mãe, ou seja, a origem do Universo e de toda a Vida. Nele se realiza a Grande Alquimia Universal. Dele viemos e para ele retornaremos eternamente. É no Caldeirão que as Bruxas preparem os feitiços, as poções e acendem o fogo para os rituais.
Caldeirão Wicca Bruxaria

O caldeirão é o recipiente onde a transformação mágica acontece

O caldeirão na Wicca, representa o poder da transformação e é geralmente feito de ferro fundido, pois este material é altamente resistente ao fogo e não se danifica com as chamas. O ferro fundido é também resistente contra a ferrugem e quando devidamente limpo e seco após o uso não enferruja tão facilmente como outros metais.
O tripé que sustenta o caldeirão representa as 3 faces da Deusa, e na Wicca céltica o caldeirão representa a deusa Cerridwen.
O tamanho do caldeirão Wicca varia de acordo com o espaço da bruxa e sua intenção. Quando usado em altares deve ser posicionado no centro, representando a quintessência, o elemento espírito e a união dos 4 elementos.
Na falta de um caldeirão, uma panela ou tigela pode substituir, desde que não seja de material sintético, como teflon, plástico ou alumínio.covenwicca.com.br 

Mundo Magico

A Magia da Mandrágora

* Nome científico: Mandragora officinarum L. * Outros nomes: Maçãs-de-maio; maçã-indiana; limão-selvagem; semente-amarela; semente-de-quati; pé-de-pato; raiz-do-diabo; maçã-de-satã; homem-dragão; vela-do-diabo; luz-do-diabo; raiz-de-bruxo; planta-de-circe; anão-terra; pequeno-homem-enforcado. * Planeta: Mercúrio * Elemento: Terra  Mandrágoras fêmea e macho: Xilogravura do século XV A Mandrágora é umas das plantas mais conhecidas por seu uso na magia. Por conta de seu curioso formato e das lendas que a envolvem, a planta já foi retratada na literatura e até no cinema.  Sabe a Circe? Aquela famosa feiticeira da mitologia grega, pois é, a mandrágora era usada como ingrediente frequente em seus feitiços, poções e filtros de amor. No filme "Harry Potter e a Câmara Secreta" as mandrágoras da estufa de herbologia dão um escândalo quando são retiradas do solo pelos alunos de Hogwarts, mas o grito das mandrágoras tem uma explicação folclórica. Shakespeare, na sua clássica obra "Romeu e Julieta", fez a seguinte referência a mandrágora: "Gritavam como mandrágoras arrancadas da terra que levavam à loucura os mortais que as ouvissem" Segundo uma lenda medieval a raiz da mandrágora era como um pequeno homem dormindo dentro da terra e, ao ser retirado de seu descanso, dava um grito tão agudo que era capaz de deixar surdo, enlouquecer e até mesmo levar alguns homens a morte. Com base nessa crença, foram sendo criadas várias técnicas para se retirar a mandrágora do solo sem sofrer com o grito da planta. Alguns tapavam os ouvidos, afofavam a terra ao redor da mandrágora, amarravam a planta ao pescoço de um cachorro e faziam com que o mesmo corresse, arrancando a raiz do solo.  Escritos medievais afirmam que é mais seguro colher mandrágora durante uma sexta-feira à noite, pouco antes do nascer do sol. Depois de ser colhida alguns lavavam a raiz com vinho e a guardavam embrulhada em seda vermelha ou branca. Aos olhos dos caçadores de mandrágora, tanto trabalho para conseguir a raiz valia a pena, pois a planta possuia variados usos, tanto mágicos como medicinais.  Há muitos registros do uso mágico da mandrágora na Europa medieval. Na antiguidade a raiz da mandrágora era considerada calmante e analgésica, mas podia ser tóxica quando usada em grande quantidade, provocando alucinações tão intensas que beiravam a loucura. Também era conhecida no passado por curar impotência sexual masculina. A raiz é a parte mais curiosa dessa planta, pois cresce como uma batata, muitas vezes bifurcada, ganhando traços semelhantes ao de um pequeno homem. Por conta do curioso formato humano é que a fama "mágica" das mandrágoras se difundiu rapidamente. Pitágoras se referiu a mandrágora como "antropomorfa". O agrônomo romano Lúcio Columela a definiu como "semi-homem". Na ilustração abaixo, do antigo botânico e autor greco-romano Pedanio Dioscórides Anazarbel podemos ver a mandrágora representada com forma humana.  Mandrágora, de Pedanio Dioscórides Anazarbel Outro fato curioso em relação as mandrágoras é que elas podem ser classificadas como "macho" e "Fêmea". De acordo com o antigo naturalista romano Plínio ("O Velho"), se diz que uma mandrágora é macho quando as folhas são largas, a raiz é preta por fora e branca por dentro. A raiz da fêmea é toda preta e as raízes são bifurcadas. Mantida em determinadas condições de calor e umidade, a raíz grossa e marrom da mandrágora pode liberar alguns gases e vapores, que às vezes eram chamados de "fogo fátuo", pois acreditava-se que era uma espécie de espírito que saía da planta. Na Idade Média as pessoas afirmavam que as mandrágoras cresciam mais quando eram plantadas sob a forca de assassinos executados. No folclore anglo-saxão há registros de que a mandrágora era utilizada para expulsar demônios e também era desidratada por alguns para ser usada como amuleto de proteção. Na Alemanha era costume entre os camponesses talhar e cuidar muito bem das raízes de mandrágora, par usá-las em magias e advinhações. Existia uma crença de que as raízes talhadas com formas humanas responderiam aos questionamentos de seus donos, como se a planta ganhasse vida própria.    Até hoje a mandrágora é usada por magistas, principalmente em magias de proteção, aumento do poder pessoal, coragem e amor. É um poderoso concentrador fluídico e para carregá-la com seu poder pessoal, você pode deixá-la durante três dias embaixo da sua cama, no período da lua cheia. Por ser uma planta européia, é bem complicado conseguir mandrágora no Brasil, mas existem algumas plantas que podem servir como substitutas mágicas, é o caso do gengibre e do melão-de-são-caetano. herbologiamistica